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    James Scott e a origem agrária do estado: um rousseauismo inconfesso.Mauro Dela Bandera - 2022 - Trans/Form/Ação 45 (3):207-230.
    Resumo: A narrativa de Rousseau sobre a origem do Estado foi retomada nos últimos séculos por diversas tradições, fazendo-se notar no seio do iluminismo escocês e nos trabalhos de Engels. James Scott, em seu recente livro Contra o grão, de 2017, ecoa algumas teses de Rousseau. Dentre tantos pontos de convergência, três se destacam e serão analisados no decorrer deste artigo: i) de um lado, a variedade dos modos de ser e de se relacionar com a natureza dos povos sem (...)
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  2.  4
    Clastres contra Rousseau: a filosofia à luz da etnologia.Mauro Dela Bandera - 2022 - Discurso 52 (1):124-143.
    Leitor atento de Rousseau, embora raramente o citasse em seus textos, Clastres emprega o mesmo vocabulário que ganhou fama sob a pluma do cidadão de Genebra, tomando por vezes distância de suas reflexões: 1) alusão à vontade geral; 2) a encenação do gesto fundador da sociedade civil de cercar um terreno e o discurso possessivo que inaugura a propriedade privada e a acompanha (“isto é meu”); 3) e, por fim e mais importante, a crítica direcionada às duas frentes que compõem (...)
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  3.  7
    Origem e alteração no pensamento antropológico de Rousseau.Mauro Dela Bandera - 2021 - Philósophos - Revista de Filosofia 26 (1).
    A diversificação física e cultural humana pode ser lida na antropologia de Rousseau a partir da ideia da degenerescência e do afastamento de uma natureza originária, mas também pode ser encarada em chave positiva como a afirmação da variedade humana, independente de uma referência a um modelo originário. Assim, o pensamento antropológico de Rousseau transita entre dois polos distintos e igualmente válidos: o julgamento histórico e o saber etnográfico. Se o primeiro apoia-se em um modelo único e originário de ser (...)
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  4.  19
    Questões de cronologia rousseauísta: o caso do Ensaio sobre a origem das línguas.Mauro Dela Bandera - 2019 - Trans/Form/Ação 42 (4):167-186.
    Resumo: O século XX viu ganhar forma um efervescente debate travado em torno do Ensaio sobre a origem das línguas de Rousseau, sobretudo quanto à sua gênese, ao período em que foi escrito e às suas possíveis relações com o Discurso sobre a origem da desigualdade. O presente artigo, ao repassar a literatura crítica sobre o tema, propõe uma cronologia consonante com a produção especializada, colocando em foco os temas que, porventura, teriam guiado Rousseau, desde a redação da versão originária (...)
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